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    Brasil e Arábia Saudita reforçam união para investimentos e parcerias no setor de aviação

    Em evento no Rio, governos dos dois países avaliam que existem oportunidades de negócios que podem ser intensificadas

    Rafaela Cascardoda CNN

    Rio de Janeiro

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    O primeiro dia da Conferência Brasil e Arábia Saudita em Aviação, nesta segunda-feira (2), foi marcado por discursos de autoridades brasileiras e sauditas, que anunciaram planos, investimentos e parcerias para o setor nos dois países.

    A avaliação dos governos tanto do Brasil como da Arábia Saudita é de que existem oportunidades de negócios que podem ser intensificadas.

    Durante a abertura do evento, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que o Brasil deve ter as primeiras operações com aeronaves elétricas até 2026.

    “Estamos buscando segurança regulatória e jurídica. O presidente Lula tem focado na agenda econômica do Brasil, na retomada do investimento através de parcerias público-privadas, investimento em portos, aeroportos, tecnologia e, sobretudo, infraestrutura”, disse.

    “Novas concessões serão apresentadas pelo governo nos próximos anos. Também queremos trazer novas companhias aéreas para o Brasil. Quanto mais companhias aéreas puderem vir pro Brasil, é muito importante”.

    O evento acontece até terça-feira (3) e discute novas tecnologias para um futuro mais sustentável, experiências de passageiros e parcerias público-privadas para investimentos em infraestrutura de ambos os países.

    A abertura realizada nesta segunda também contou com a presença dos ministros da Casa Civil, Rui Costa; de Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, além do secretário nacional de aviação civil, Juliano Noman, do presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Thiago Pereira, e do presidente e CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto.

    A delegação saudita esteve presente com mais de 80 pessoas, incluindo o presidente da Autoridade Geral da Aviação Civil da Arábia Saudita (GACA), Abdulaziz A. Al Duailej, e o embaixador da Arábia Saudita no Brasil, Faisal Ibrahim Ghulam.

    Durante um dos painéis, o presidente da GACA anunciou que mais de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 500 bilhões) serão investidos na aviação do país até 2030.

    A Arábia Saudita quer triplicar o número de destinos, aumentar o número de companhias aéreas, de aeroportos e da frota. E o Brasil quer estar inserido nesse contexto de investimentos.

    “A estratégia da aviação saudita é ambiciosa, queremos triplicar os nossos números de destinos e quadruplicar o número de cargas até 2030. Temos muito a fazer, como a expansão de aeroportos e da nossa frota”, afirmou Abdulaziz A. Al Duailej.

    Segundo o governo federal brasileiro, o setor aéreo gera mais de 1 milhão de empregos diretos e indiretos. Só a economia aeroportuária no Brasil representa mais de US$ 15 bilhões (R$ 75 bilhões) de valores agregados.

    Com o acordo assinado entre autoridades brasileiras e sauditas para melhorar a experiência de passageiros entre os dois países, o ministro Silvio Costa Filho esperar aumentar ainda mais esses valores.

    “Vocês já levaram o nosso Neymar. Agora nós esperamos que vocês possam fazer muitos gols no Brasil, que é fazer muitos investimentos. Acreditem que o presidente Lula voltou a colocar o Brasil na ordem do dia da agenda internacional”, disse Costa Filho à delegação saudita.

    Em julho, o Brasil recebeu comitiva da Arábia Saudita composta por mais de 100 empresários e autoridades — entre eles, o ministro de investimento Khalid Al Falih. Empresas brasileiras e os sauditas assinaram mais de vinte acordos para comércio bilateral e investimentos.

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