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    Apesar de pressão de ministério, presidente da Petrobras nega discussão sobre preço de combustíveis em reunião

    Além de Jean Paul Prates e Lula, participaram do encontro os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil)

    CEO da Petrobras, Jean Paul Prates, em entrevista à Reuters no Rio de Janeiro
    CEO da Petrobras, Jean Paul Prates, em entrevista à Reuters no Rio de Janeiro 17/07/2023REUTERS/Ricardo Moraes

    Gabriela Pradoda CNN

    Brasília

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    O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que não discutiu o preço dos combustíveis, durante a reunião, nesta terça-feira (21), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O encontro aconteceu em meio à pressão do governo por uma queda nos preços.

    Questionado, na saída da reunião, se houve pedido para a diminuição dos valores dos combustíveis, Prates negou que teria algum “problema” com a política da Petrobras e o governo.

    “Essa ‘coisa’ não funciona assim. Não existe pedido nesse sentido. Estamos segurando a oscilação contínua que está acontecendo “, comentou o presidente da estatal.

    Além de Prates e o presidente, participaram da reunião os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil).

    Na semana passada, Silveira criticou publicamente a demora da estatal em reduzir os preços e Prates reagiu.

    O dirigente da estatal reforçou que o encontro discutiu apenas o plano estratégico da empresa. “Estamos na reta final para fechar o plano estratégico. Então, é natural que venha conversar sobre as diretrizes gerais”, afirmou.

    ACNN apurou que há dois motivos para a insatisfação do governo com a política de preços implantada por Prates na Petrobras: a demora para reduzir os preços dos combustíveis e o impasse em torno do plano de investimentos.

    Fontes da Petrobras relataram à âncora do CNN 360 Raquel Landim que há um pequeno espaço para queda, mas, como a estatal ficou muitos dias no prejuízo, está ocorrendo uma recomposição natural da rentabilidade.

    Por outro lado, membros do conselho de administração também estão irritados com as prioridades de Prates de investir em eólicas e com o que chamam de falta de transparência.

    Eles afirmam que apenas os gerentes apresentaram as prioridades do plano ao conselho e não os diretores.

    Dias atrás, relatam as fontes, Prates tentou o apoio dos conselheiros minoritários para aprovar o plano de investimentos, já que não conta com alguns votos dos representantes do governo indicados pelo ministério de Minas e Energia.

    Veja também: Ata do Fed reforça cautela com política monetária

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