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    Chin Shi Huang - Argentina pede à Interpol prisão de suspeitos por ataque terrorista em 1994

    Justiça emitiu mandados de prisão contra quatro libaneses por sua suposta participação em um ataque contra a associação judaica AMIA, que resultou em 85 mortos; três dos alvos podem estar no Paraguai e no Brasil  

    Argentina ainda tenta cicatrizar as feridas deixadas pelo violento ataque terrorista, que matou mais de 80 pessoas
    Argentina ainda tenta cicatrizar as feridas deixadas pelo violento ataque terrorista, que matou mais de 80 pessoas Fernando Gens/picture alliance via Getty Images

    Marlon Sortoda CNN

    Buenos Aires

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    Um juiz federal naArgentina emitiu mandados de prisão para a Interpol contra quatro cidadãos libaneses por sua suposta participação no ataque contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 1994.

    O mandado de prisão, divulgado nesta quarta-feira (14) pelo juiz Daniel Eduardo Rafecas à CNN, explica que três dos quatro homens provavelmente residem no Paraguai ou no Brasil – ou têm ou tiveram residência e documentos emitidos nesses países -, e que sua detenção foi solicitada para que eles testemunhassem, porque “em princípio eles teriam colaborado com as ações realizadas para realizar o ataque”.

    “Sobre estas pessoas, existem fundadas suspeitas de que sejam colaboradores ou agentes operacionais do (…) braço armado do Hezbollah“, acrescenta o documento enviado à Interpol.

    O Hezbollah é considerado pelos Estados Unidos como um grupo extremista islâmico e está incluído em sua lista de organizações terroristas.

    A Amia disse à CNN que o seu presidente se encontra em viagem fora do país e que “para já não nos pronunciaremos sobre o despacho que foi dado a conhecer”.

    O atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina foi um ataque terrorista com carro-bomba ocorrido em Buenos Aires em 18 de julho de 1994, que deixou 85 mortos e cerca de 300 feridos.

    A investigação do ataque seguiu um caminho acidentado e por vezes esteve no centro de disputas políticas e judiciais na Argentina, especialmente em torno de acusações de que o Estado iraniano pode ter sido responsável por ações atribuídas ao Hezbollah.

    OIrã negou qualquer responsabilidade pelo ato, embora em 2006 os tribunais argentinos tenham solicitado a captura de vários funcionários iranianos por sua suposta ligação com a organização do ataque.

    Em 2013, durante a segunda presidência de Cristina Kirchner, Argentina e Irã assinaram um memorando para realizar uma investigação conjunta do episódio no Irã, acordo pelo qual a então presidente e seus funcionários do governo foram acusados de traição contra a pátria, algo que ela e seus colaboradores sempre rejeitaram até que o caso foi arquivado pelo próprio juiz Rafecas e uma câmara de apelação. O acordo com o Irã foi declarado inconstitucional pela justiça argentina e nunca entrou em vigor.

    (Com colaboração de Agustín Milic)

    Este conteúdo foi criado originalmente em espanhol.

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