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    EUA condenam lançamento de satélite espião pela Coreia do Norte

    Regime norte-coreano diz que quer fortalecer poder militar contra o sistema de vigilância espacial liderado pelos Estados Unidos

    Imagem mostra possível lançamento do foguete Chollima-1, da Coreia do Norte, em Cholsan
    Imagem mostra possível lançamento do foguete Chollima-1, da Coreia do Norte, em Cholsan Divulgada em 31/05/2023KCNA via REUTERS/File photo

    Chang-Ran KimSakura MurakamiJack KimSoo-hyang ChoiJosh Smithda Reuters

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    OsEstados Unidos condenaram o lançamento espacial que usou tecnologia de mísseis balísticos pela Coreia do Norte nesta terça-feira (21).

    A ação “é uma violação descarada de múltiplas resoluções do Conselho de Segurança da ONU, aumenta tensões e pode desestabilizar a segurança na região e além”, pontuou a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Adrienne Watson, em comunicado da Casa Branca.

    “O lançamento é outra violação flagrante às resoluções do Conselho de Segurança da ONU”, advertiu o vice-embaixador dos EUA nas Nações Unidas, Robert Wood.

    A mídia estatal norte-coreana KCNA comentou, por sua vez, que é “direito soberano” do país fortalecer seu poder militar contra o sistema de vigilância espacial liderado pelos Estados Unidos.

    Coreia do Norte diz ter posicionado satélite espião

    ACoreia do Norte disse que colocou em órbita com sucesso seu primeiro satélite espião nesta terça-feira (21), segundo a agência espacial do país, o que gerou condenação internacional dos Estados Unidos e seus aliados.

    Autoridades da Coreia do Sul e do Japão, as primeiras nações que relataram o lançamento do foguete que pode ter levado o dispositivo, afirmaram que não poderiam verificar imediatamente se um satélite foi posicionado na órbita da Terra.

    A Coreia do Norte havia notificado o Japão de que planejava enviar um satélite entre quarta-feira (22) e 1º de dezembro, após duas tentativas fracassadas neste ano de lançar o que chamou de satélites espiões.

    A agência estatal de notícias KCNA informou que o dispositivo saiu da instalação de lançamento de satélites de Sohae às 22h42, no horário local (10h42 de Brasília), e entrou em órbita às 22h54, no horário local (10h54 de Brasília), citando a Administração Nacional de Tecnologia Aeroespacial da Coreia do Norte.

    A agência espacial norte-coreana enviará vários satélites espiões para a órbita no futuro próximo para manter a capacidade de vigilância sobre a Coreia do Sul e outras regiões de interesse para as Forças Armadas da Coreia do Norte, ainda segundo a KCNA.

    O lançamento desta terça-feira (21) seria o primeiro desde que o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, se encontrou com Vladimir Putin nas instalações espaciais da Rússia, em setembro.

    Durante a cúpula entre as autoridades, o presidente russo prometeu ajudar a Coreia do Norte a construir satélites.

    Autoridades sul-coreanas pontuaram que a tentativa mais recente de lançamento pelos norte-coreanos provavelmente teve assistência técnica de Moscou, como parte de uma parceria que vem aumentando entre os dois países e que fez com que a Coreia do Norte enviasse milhões de projéteis de artilharia para a Rússia.

    Ambas as nações negaram que tenham feito acordos de armas, mas prometem publicamente cooperação mais profunda.

    Em comentários breves a repórteres ao chegar ao gabinete, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, repetiu que o lançamento da Coreia do Norte era uma violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e uma ameaça à segurança dos cidadãos japoneses.

    “Apresentamos um protesto severo e condenamos a Coreia do Norte nos termos mais fortes”, colocou.

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