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    “No momento oportuno devemos pedir indenização”, diz advogado de preso do 8/1 que morreu na prisão

    Bruno Azevedo afirma à CNN que apresentou três pedidos de liberdade após parecer favorável da PGR

    Cleriston Pereira da Cunha estava preso na Papuda
    Cleriston Pereira da Cunha estava preso na Papuda Reprodução

    Elijonas Maiada CNN

    em Brasília

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    O advogado de Cleriston Pereira da Cunha, preso pelos ataques de 8 de janeiro e que morreu dentro do Complexo da Papuda, em Brasília, disse que deve acionar a Justiça para pedir uma indenização.

    “Ainda é cedo para falar sobre indenização, mas com apuração dos fatos, se tiver viés jurídico, é do interesse em acionar a Justiça, sim”, afirmou Bruno Azevedo à CNN.

    O advogado ressaltou, no entanto, que só tomará as medidas cabíveis para depois do velório de Cleriston, marcado para a tarde desta terça-feira (21). “No momento oportuno devemos pedir indenização e entrar com pedido”, complementou.

    Bruno Azevedo ressaltou à reportagem que, desde que assumiu o caso, em janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) tinha informações sobre os problemas de saúde do preso provisório.

    A defesa, ainda segundo o advogado, pediu ao longo do ano a revogação da prisão e medidas cautelares, como uso de tornozeleira e prisão domiciliar. O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes.

    “Após o parecer da PGR [Procuradoria-Geral da República] a favor da liberdade dele, em três oportunidades pedimos ao STF [Supremo Tribunal Federal] para apreciar a liberdade e não houve movimentação do processo”, explicou.

    Pedido de liberdade

    Em um dos pedidos de liberdade, a defesa de Cleriston Pereira alegou que o preso possuía “saúde debilitada em razão da Covid-19, que lhe deixou sequelas gravíssimas, especificamente quanto ao sistema cardíaco”.

    A PGR se manifestou em 1º de setembro de forma favorável ao pedido de liberdade provisória do preso, com a adoção de medidas como uso de tornozeleira eletrônica. Não houve resposta.

    ACNN procurou Alexandre de Moraes. Questionou a razão de não haver uma decisão. Mas a assessoria do STF afirmou que o ministro não vai se manifestar.

    Pedido de informação

    Na última segunda-feira (20), Moraes determinou na que a direção do Centro de Detenção Provisória 2, do Complexo da Papuda, preste informações detalhadas sobre a morte de Cleriston.

    A penitenciária deverá enviar uma cópia do prontuário médico e relatório médico dos atendimentos recebidos pelo detento durante o período em que ele ficou no local.

    A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seap) informou, em nota, que “o reeducando era acompanhado por equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde localizada na própria unidade prisional desde a entrada na unidade em 09/01/2023”.

    Veja também – Lesa Pátria: alvos de prisão em operação da PF gravaram invasão ao Planalto

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